As verdades e as formas jurídicas
Nome: Cassiano Rodrigues Leal – 1º ano – matutino
Professora Lígia Carvalho
O livro foi produzido a partir de cinco conferências realizadas pelo autor Michel Foucault em 1973 no Rio de janeiro. A obra busca compreender o vínculo entre os sistemas de verdade e também a origem deste. Na primeira parte, Foucault faz referencia a Nietzsche para que pudesse definir exatamente os conceitos de origem e invenção com o intuito de diferenciar os dois, pois o autor acredita que ao inventar algo, o homem planeja alguma forma de dominação sobre alguém ou alguma coisa. Com invenções o autor se refere á coisas imateriais como o conhecimento e q difusão de idéias. Para Foucault, decisões jurídicas também podem ser entendidas com forma de dominação, pois nela está contida a maneira com que a sociedade deve se comportar e que qualquer ato que contrarie essas decisões é visto como um comportamento reprovável e é rapidamente retalhado pela sociedade. Na segunda parte do livro ocorre uma análise do direito grego a parte de um conto da literatura grega, “O mito de Édipo rei”, nessa história o funcionamento de um verdadeiro júri é demonstrado, com inquéritos, provas e testemunhos, ao invés da maneira tradicional na qual dois indivíduos com pendências pessoais lutavam até a morte para decidir quem possuía a razão na demanda (Antíloco e Menelau na morte de Pátroclo). O ponto é que o conhecimento é sim, uma forma de poder, porque no caso de Édipo a falta de conhecimento possibilitou que ele virasse o rei, conclui-se então que o poder político está intimamente ligado ao conhecimento e não livre dele. Na terceira parte, Foucault fala sobre o direito feudal e explica as formas em que se davam a resolução das demandas jurídicas na idade media, neste período associavam a razão com a força, ou seja, quem detinha essa razão era aquele que derrotava seu adversário através da força; outro meio de julgamento eram as provas verbais, na qual o