a verdade e as formas juridicas
O livro A Verdade e as Formas Jurídicas traz por escrito por meio de cinco conferências proferidas por Michel Focault. Em tais conferências visam observar a demonstração do vínculo entre o sistema da verdade, bem como de onde provém e onde se investem as práticas sociais e políticas.
Conferência 1:
Faz um resumo do tema que será debatido
Objetivo do livro: mostrar como as práticas sociais podem chegar a engendrar domínios de saber que não somente fazem aparecer novos objetos, novos conceitos, novas técnicas, mas também fazem nascer formas totalmente novas de sujeitos e sujeitos de conhecimento.
Proposta de três eixos:
1) a história dos domínios do saber em relação às práticas sociais, em que o saber do homem nasceu das práticas sociais do controle e da vigilância
2) a análise metodológica dos discursos além do aspecto linguístico, mas como jogo estratégico da ação e reação, de pergunta e de resposta, de dominação e de esquiva, como também de luta
3) a reelaboração da teoria do sujeito além da filosofia (sujeito como fundamento de todo conhecimento) e da psicanálise, mas "de um sujeito que não é dado definitivamente, que nao é aquilo a partir do que a verdade se dá na história, mas de um sujeito que se constitui no interior mesmo da história, e que é a cada instante fundado e refundado.
Há duas histórias da verdade, a interna, que se corrige a partir de seus próprios princípios de regulação, como nas ciências, e a externa, que se forma nas sociedades em um certo número de regras de jogo que definem formas de subjetividade, domínios de objeto e tipos de saber.
As formas jurídicas e, por conseguinte, sua evolução no campo do direito penal como lugar de origem de um determinado número de formas de verdade.
Inquérito (enquete): Intquérito tal como é e como foi praticado pelos filósofos do sec XV ao sec XVIII, e também por cientistas fossem eles geógrafos, botânicos, zoologos, economistas
Análise de textos de Nietzsche,