A verdade e as formas jurídicas
A primerira conferência o outor faz referência a alguns textos de Nietzsche, para dferenciar o saber e o conhecer. Segundo Foucault, origem é diferente de invenção e tudo que o homem inventou foi por causa do poder, esse o objetivo final, a relação de poder sobre os outros. Esse desejo de dominar os outros homens estaria ligado ao conhecimento, religião e aos ideais. Segundo ele o conhecimento não tem relações de afinidade com o mundo a conhecer. Ele diz ainda, que não há nada no conhecimento que o abilite, por um direito qualquer, a conhecer esse mundo. Não é natural a natureza ser conhecida. De acordo com Foucalt, as decisões juridicas penais se encaixa nesta categoria, pois mostram o que uma sociedade considerava como certo e errado em determinda época. Chega-se a uma noção importante e embaraçosa de ideologia, segundo o autor. Nas análises marxista tradicionais a ideologia é uma espécies de elemento negativo, a qual traduz o fato de ralação do sujeito com a verdade ou simplesmente a relação de conhecimento. Assim sendo, o conhecimento é sempre uma certa relação estratégica em que o homem se encontra situado.
CAPITULO II
Neste capitulo Foucalt fala da historia de Édipo-Rei, sobre a nova ótica com o objetivo de monstrar as formas jurídica na sociedade grega da época. Primeiro o autor nos faz recordar que em Ilíada, na contestação entre Antíloco e Menelau durante os jogos que se realizaram na ocasião da morte de Pátroclo, onde houve uma corrida de carros, que como de costume, se desenrolava num circuito de ida e volta, passava por um marco que era precisocontornar o mais próximo possível. Ai podemos ver de uma maneira singular a produção da verdade jurídica que não foi estabelecida por contestação, testemunha, inquérito ou uma inquisição, mas por um jogo de prova. As provas eram característica da sociedade grega arcaica, mas também encontramos em períodos posteriores, como o autor nos mostra em sua próxima conferência. Ele