AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: Ismália Rene Amorim Rodrigues
RESUMO
Esta pesquisa busca analisar as representações sociais negativas em matemática, nas séries finais do Ensino Fundamental. Nossos objetivos eram entender como estas representações sociais negativas influenciavam e interferiam no processo ensino-aprendizagem da matemática no dia a dia escolar. Como é de conhecimento de todos, a matemática sempre representou o "bicho papão" da escola. Entender as representações sociais como um elemento importante e determinante na dificuldade do ensino da matemática na fase final do ensino fundamental é relevante para o sucesso do ensino da mesma.
Os referenciais teóricos ancoraram se nos estudos do psicólogo surge Moscovici, para quem a Teoria das Representações Sociais explica os fenômenos do homem a partir de uma perspectiva coletiva, sem perder de vista a individualidade. Para Moscovici "A demanda por exatidão de significado e por definição precisa de termos pode ter um efeito pernicioso sobre o comportamento e os pensamentos dos indivíduos, ao nosso entender o ensino aprendizagem da matemática pode ser prejudicado por um circulo vicioso de pensamento coletivo desfavorável a ela.
Na Teoria das Representações Sociais preconizada por Moscovici está principalmente relacionada com o estudo das simbologias sociais, tanto no nível de macro como de micro análise - ou seja, com o estudo das trocas simbólicas infinitamente desenvolvidas em nossos ambientes sociais e nas nossas relações interpessoais -, e de como esses símbolos influenciam a construção do conhecimento compartilhado, da cultura. Isto nos leva a situar o Moscovici entre os chamados interacionistas simbólicos, tais como Peter Berger, George Mead e Erving Goffman.
Baseamos também nossos estudos em Denise Jodelet para quem “As representações sociais são uma forma de conhecimento socialmente elaborado e compartilhado, com um objetivo