As Relações etnicos raciais para a construção de uma sociedade justa, igual, e equanime
descritor: XAVIER, A. L. (2014)
As Relações Étnico-Raciais como Projeto para a Construção de uma Sociedade Justa, Igual e Equânime
RIBEIRO (1997), diz que trabalhar com o tema das relações raciais não significa diminuir a questão principal que é o direito humano, mas que o campo das reações raciais é um dos muitos espaços de descriminação, preconceito e dominação, e colocar-se nesse espaço particular é se comprometer com uma luta maior em favor dos direitos humanos.
Ao longo da história, discriminação, racismo e preconceito sempre fizeram parte do cotidiano da vida da população afrodescendente, refletindo-se ainda mais na vida de mulheres, homens e crianças prodigiosamente desprestigiados social e economicamente, situação que, mais de 500 anos de existência, pouco se alterou. O parecer determina, entre outras coisas, que “a educação das relações étnicos-raciais requer aprendizagens entre brancos e negros, troca de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa igual, equânime.”(SILVA, 1997 pg. 14). O referido Parecer chama atenção para o fato de que “combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial bem como para promover a reeducação das relações étnico-raciais não são tarefas apenas da escola, mas passam por ela” (SILVA, 1997 pg.14). Por isso, destaca que para as instituições de ensino cumprirem a missão de educar, é preciso que “se constituam em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam uma sociedade justa”(SILVA, 1997, pg.14)
“Encerrar a herança de um povo, é o centro de valor e sentidos, de saberes e práticas” (CANCLINI, 1990, apud SILVA, pg.05)
KENSKI (2003), fazendo citação do botânico sueco Carolus Linnaeus que criou a humanidade Homo Sapiens e a dividiu em quarto grupos: os vermelhos americanos, geniosos, despreocupados e livres; os amarelos