As relações econômicas internacionais
– Fundamentos do Comércio Internacional
* Duas nações mantêm relações comerciais quando os seus custos de produção são diferentes. * Uma nação exporta sempre o produto que produzir com custos relativamente menores do que o de outra nação. * O comércio entre duas nações tem que ser vantajoso para ambas. * Teoria clássica das vantagens comparativas:concepção teórica desenvolvida por David Ricardo, em 1817. A principal conseqüência prática dessa teoria é que cada país deveria dedicar-se ou especializar-se onde os custos comparativos fossem menores.
“Se o livre comércio prevalecesse, fatalmente cada país produziria os produtos de custos menores e o bem-estar de todas as nações aumentaria, pois existiriam mais bens e serviços à disposição das nações para satisfazer uma quantidade maior de necessidades de seus cidadãos”. (Montoro Filho, 2002: 474).
* Para que essa teoria clássica funcionasse, havia a necessidade de que ela fosse mais realista. Algumas hipóteses devem ser analisadas: * deve-se considerar o tempo como um fator que pode alterar os custos de produção, alterando os padrões produtivos; * Deve-se supor que o mercado seja de concorrência perfeita, portanto não caberá variação dos custos dos produtos, o que na prática, não existe. * No caso de haver aumento da produção, pode haver aumento do custo num primeiro momento, alterando as relações comerciais.
* Os fatores acima é que fazem com que as nações não participem do comércio internacional sem impor restrições às importações. * Os neoclássicos, que analisaram a teoria do comércio internacional no final do século XIX e início do século XX, acreditavam que a diferença entre as nações, quanto aos insumos de produção é que faz a diferença nesse comércio. Os países que apresentam abundância de capital, tendem a exportar produtos que utilizam intensivamente capital (máquinas, equipamentos, etc), enquanto os países que têm