As Relações Diplomáticas entre Argentina e Brasil no Mercosul
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Disciplina: Geografia Política
Resenha crítica das páginas 99 a 146 do livro “As relações diplomáticas entre Argentina e
Brasil no Mercosul” de José Alexandre A. Hage.
Os países latino-americanos, a partir do 1948, passaram a criar meios de integração regional para comercialização de seus produtos, buscando um livre comércio entre os países do sul. Essa busca por meios mais vantajosos de comércio, dando inicio em 1955 pela Cepal, a primeira União Aduaneira da América Latina com intermédio do Comitê de Comércio. Já em 1958, a Cepal contribuiu para organizar a Primeira Reunião de Consulta Sobre Política
Comercial do Sul do Continente, o mesmo ocorreu em Santiago, capital do Chile, encontro organizado por Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Em 1959 ocorreu outra reunião onde a
Cepal iria propor o tratado de livre-comércio, assim criando a Alalc em 1960, agregando todos os países sul-americanos com exceção as Guianas.
O foco principal da Alalc era a industrialização e a diversificação, pois a maioria das exportações se baseava em produtos agrícolas e outros produtos primários, e também a comercialização entre os países membros da Alalc. O falta de sucesso com a Alalc veio por meio da rigidez política para a liberação comercial, a instabilidade política e o projeto de substituições de importações, buscando melhorar produção interna. Assim sobrando espaço para poucos produtos à serem trocados.
O Brasil foi o maior beneficiado com o aumento das tarifas de importação, criando projeto de substituição de importações, gerando investimentos governamentais na industria de base e de infra-estrutura, criando seu diferencial perante os demais países latino-americanos, obtendo maior sucesso apesar das dificuldades.
Do mesmo modo, em 1980, os representantes dos países integrantes se reuniram e criaram a Aladi, com um tratado menos formal e