As Proteínas na Contração Muscular
A contração de um músculo resulta do encurtamento de suas fibras, o que por sua vez resulta do encurtamento dos filamentos de actina e miosina, que ativamente deslizam e se encaixa um entre o outro.
A contração muscular esquelética acontece quando há uma interação das proteínas contráteis de actina e miosina, que ocorre na presença de íons de cálcio intracelulares e energia. A disponibilidade de energia para a contração vem por meio da hidrólise de ATP, e o cálcio é liberado pelo retículo sarcoplasmático, quando estimulado pela despolarização. A ligação de um impulso neural gerado no sistema nervoso central a uma contração muscular esquelética distante é denominada acoplamento excitação-contração.
A função do cálcio no músculo esquelético é expor um sítio de ligação da miosina na proteína actina. A contração muscular pára através do impulso nervoso na placa motora terminal ou junção neuromuscular. Quando o impulso é interrompido o cálcio é removido através da bomba de cálcio para ser armazenado no retículo sarcoplasmático, a bomba de cálcio precisa da energia proveniente da quebra da molécula de ATP em ADP, por isso após a morte verifica-se a rigidez muscular.
A contração é a principal função das fibras musculares, porém somente cerca de um quarto da energia usada é viável para o trabalho real do ponto de vista físico de peso vezes distância, geralmente medido em libra/pé. O restante da energia é dissipado sob a forma de calor. Sempre que a temperatura ambiente esteja muito abaixo da temperatura corporal normal, a produção de calor pelos músculos constituirá uma vantagem decisiva. Quando a temperatura atmosférica é relativamente baixa, os músculos podem sofrer contrações espasmódicas chamadas calafrio para produzir calor suficiente a fim de manter a temperatura corporal normal.
A contração muscular, além de ser responsável pela locomoção e vários outros tipos de movimentos do corpo, também promove a movimentação dos órgãos