As principais contribuições do Estruturalismo Linguístico para as Ciências Humanas no Século XX
Trabalho apresentado à disciplina de História e Filosofia da Ciência
Título: As principais contribuições do Estruturalismo Linguístico para as Ciências Humanas no Século XX
Prof. Dr. André Valente de Barros Barreto
Mestranda: Ivonice Mendes de Oliveira Guimarães
Jataí, 29/11/2013
Os estudos que abordam a especulação linguística existem há milhares de anos, os quais são apresentados por Leroy (1971) e mostram, também, que por motivos religiosos, os antigos hindus foram levados a estudar sua língua, cuja marca está em Pãnini (cerca do século IV a.C.), gramático hindu que dedicou ao estudo do valor e do emprego das palavras, construindo o ponto de partida à criação da gramática comparada. Esses estudos, no entanto, eram puramente estáticos, relativos apenas ao sânscrito (antiga língua da Índia).
Para Leroy (1971):
Os latinos mostraram-se bons discípulos dos gregos, mas seus gramáticos, assim como os seus filósofos não tiveram consciência do interesse que poderia apresentar, para o estado de sua própria língua. Entretanto, destaca-se o nome de Varrão, que fez grande esforço para definir a Gramática ao mesmo tempo como ciência e como arte, e que vislumbrou com mais lucidez que os gregos, o valor da oposição de aspectos no sistema do verbo.
Segundo Leroy (1971), a partir do século XV, a tradição gramatical greco-romana, que até então imperara, perdeu importância à medida que avançava o estudo das línguas vernáculas e exóticas. Nesta época surge a gramática geral de Port-Royal, redigida por estudiosos franceses no século XVII. Esta gramática preparou a abordagem histórica da língua que caracterizou os estudos linguísticos do século XVIII e abriu caminho ao comparativismo do século seguinte. Já no século XIX, cujo século foi considerado o marco inicial da linguística contemporânea, os linguistas europeus concentraram na analise histórica e comparação de línguas (filologia). Portanto, foi no