Metodos
– Barbara Weedwood –
CAPÍTULO 1: A LINGUÍSTICA E SUA HISTÓRIA.
O que fez surgirem os estudos linguísticos antigamente:
• Índia – Necessidade de manter viva a pronúncia correta dos textos religiosos ancestrais. Isso levou à investigação fonética articulatória.
• Grécia – Necessidade de um vocabulário técnico e conceitual para ser usado na análise lógica das proposições. Isso resultou num sistema das partes do discurso. Superou expectativas.
• Roma – Formação retórica.
• Judaísmo – Perseveração dos textos religiosos.
• Cristianismo e Islamismo – Difusão destas novas religiões.
• Estados-Nações da Europa Renascentista – Estabelecimento de tradições literárias vernáculas.
Posição dos historiadores recentes:
“Se a linguística é o estudo da linguagem em todos os seus aspectos, raciocinam eles, então a história da linguística deve abranger todas as abordagens passadas do estudo da linguagem, quaisquer que tenham sido os métodos usados e os resultados obtidos.”
Epistemologia histórica: estudo dos diferentes modos de pensamento, perspectivas e pressuposições que caracterizam diferentes épocas e diferentes povos.
Quando se estuda a história da linguística, é bom se despir da visão de mundo atual, para podermos entender melhor as teorias formuladas.
As abordagens linguísticas são complementares, não concorrentes.
CAPÍTULO 2: A TRADIÇÃO OCIDENTAL ATÉ 1900.
Começa em Atenas, com Platão.
“[...] colocar um capítulo sobre a linguística na Índica antiga antes de um capítulo sobre a linguística na Grécia, poderia sugerir, inevitavelmente, ou que o trabalho dos indianos foi o progenitor da tradição greco-romana, ou que esta tradição substituiu a anterior, duas interpretações históricas tremendamente errôneas. Ambas as tradições se desenvolveram independentemente, e não podem entrar em relação histórica uma com a outra a não ser de maneira artificial. Elas e as demais grandes tradições continuaram a se desenvolver