Funcionalismo
GERATIVISMO, ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO
A lingüística pode ser conceituada como uma ciência que estuda a linguagem. O desenvolvimento desta ciência e a maneira de entender como funciona a linguagem, além dos mecanismos de formação e evolução das línguas faladas, criou a base para o surgimento de pesquisas e teorias acerca do assunto. Várias correntes, cada uma com suas peculiaridades, surgiram com o intuito de estudar cientificamente a linguagem, entre elas destacam-se: o estruturalismo, o funcionalismo e o gerativismo.
As ideias desenvolvidas por Wilhelm Von Humboldt consistiam em que a língua era um organismo vivo, uma manifestação do espírito humano, era atividade e não um ato. Essa concepção estruturalista do estudioso foi precursora do estruturalismo linguístico de Ferdinand de Saussure. O estruturalismo não utilizava mais o método comparativista, abandonava-se então a descrição histórica da língua e enfatizou-se o estudo da linguagem em si mesma e seu caráter social.
A lingüística de Saussure deu o "pontapé" inicial para que os estudiosos desenvolvessem novas pesquisas e teorias. Assim surgiu a base do funcionalismo, a Escola de Praga, de 1926, que era formada pelos lingüistas russos, Serguei Karcevski, Nikolai Trubetskoi e Roman Jakobson, entre outros, tendo os dois últimos como os principais expoentes da corrente. O funcionalismo, pois, nasceu com a necessidade de conceituar a fonologia e sua importância no sistema da língua, e ainda enfatizaram a importância de distinguir a fonética da fonologia. Os funcionalistas da Escola de Praga, em principal Nikolai Trubetskoi, definiram também o fonema como sendo uma unidade mínima do significante presente no plano da língua, além de definir o conceito de traços pertinentes, distintivos ou funcionais dos fonemas.
Uma outra corrente, ainda ativa atualmente é a corrente gerativista, que teve início nos Estados