As origens dos antropos
Até o senhor nos fez semelhante a ele e nos deu o poder de domínio sobre todos os outros seres vivos do planeta.
Somos frutos de uma mesma evolução biológica e assemelhando-nos a nossos parentes mais próximos.
Através de Darwin descobrimos que sofremos mutação e seleção natural. E dessas mutações somente as melhores conseguem se adaptar e sobreviver e continuar evoluindo. A vida surge e se desenvolve no planeta através da formação de redes.
A nossa distinção radical está em saber simbolizar, fazer cultura, ferramentas e ter capacidade de raciocínio. Partindo desse conceito, achamos um caminho para poder descobrir nossa origem. A partir da cultura!
A busca de restos humanos pré-históricos levava em consideração a evolução da espécie humana como outro animal qualquer. Paleontologia, como todas as outras ciências, surgiu em solo europeu, dentro da mais perfeita visão eurocêntrica segundo a qual o humano só poderia ter surgido na Europa!
Julgava-se que o humano surgira há dez, 20 ou até 40 mil anos.
Os paleontólogos trabalham contra o tempo. Quanto mais a civilização avança sobre as terras antes ocupadas por nossos antepassados, mais difícil é encontrar os preciosos vestígios primitivos. Descobertas de esqueletos quase completos são muito raras. Assim, a nossa história é escrita muito lentamente.
As descobertas científicas em outras áreas têm auxiliado o trabalho de antropólogos e paleontólogos. Avanços da física de partículas e da química possibilitam maior precisão na datação dos fósseis, as aplicações da biologia molecular e da ecologia permitem comparações com animais hoje existentes.
Nosso DNA difere do DNA de um chimpanzé em apenas 1,6%. Na verdade, fazemos parte do grupo dos cinco grandes macacos: orangotangos, gorilas, chimpanzés, bonobos e humanos.
Voltemos para as nossas origens, hoje localizadas por volta de 6,5 milhões de anos atrás. É consenso entre os pesquisadores que a postura