As organizaçoes vistas como máquinas
Após a Revolução Industrial, houve relevantes mudanças na forma de vida das pessoas, pois tiveram que se adequar aos novos meios de produção. Os donos das fábricas percebem que para aumentar o lucro e consequentemente a eficiência das máquinas requeria grandes transformações no planejamento e controle do trabalho. A divisão do trabalho tornou-se intensa e os fabricantes procuravam aumentar a sua eficiência, reduzindo a liberdade de ação de seus funcionários em favor do controle exercido por suas máquinas e supervisores. Novos procedimentos e técnicas foram introduzidos para disciplinar os trabalhadores. Nesse período as Organizações eram vistas como máquinas e os trabalhadores como peças. . Quando se fala em organização pensa-se em um estado de relações ordenadas entre partes claramente definidas que possuem alguma ordem. Existe um conjunto de relações mecânicas que se espera que as pessoas operem como máquinas: de maneira rotinizada, eficiente, confiável e acima de tudo previsível. Para muitos, é indiscutível que a mecanização trouxe ganhos elevados, e transformou por completo a humanidade, pensam que hoje seria impossível viver sem essa visão mecanicista. Porém, para outros, essa visão apenas mecaniza a vida das pessoas tornando-a cada vez mais rotineira, e tudo isso acontece de forma tão constante que as pessoas já reagem naturalmente perante ela. Por exemplo, o turno no trabalho de oito horas, para se adequar ao trabalho as pessoas passaram a descansar por oito horas, ter oito horas de lazer e trabalhar por oito horas. Com base nas afirmações expostas anteriormente, o trabalho tem como principal objetivo analisar o funcionamento das lojas Renner, usando como fonte entrevista a uma antiga funcionária e pesquisas de diversas referencias. Buscando entender os motivos pelos quais depois de tanto tempo as organizações atuais utilizam as mesmas técnicas, que subvalorizam o