As novas idéias em avaliação de desempenho - Chiavenato
A avaliação do desempenho sempre foi uma maneira inquestionável de prestar contas periodicamente do que foi feito nas empresas. Ela sempre foi um ritual tradicional e periódico em que funcionários e gerentes sentam-se juntos para uma avaliação anual e comparar o que foi feito e como foi feito com o que deveria ser feito e como deveria ter sido feito. Isso até parece uma providência saudável. Se os funcionários estão satisfeitos com as avaliações feitas, tudo bem. Quase sempre eles são mensurados através de uma escala numérica e simples que rotula seu desempenho passado e sela definitivamente o seu destino futuro. Na verdade, o que acontece é que, na prática, ninguém realmente gosta da avaliação do desempenho. Nem os gerentes e nem os funcionários. Parece que tanto os avaliadores como os avaliados não se sentem bem com a ferramenta atualmente utilizada. Na velha estrutura hierárquica, no ultrapassado estilo autocrático e no rígido relacionamento comando-e-obediência, a avaliação do desempenho de mão única e vertical sempre foi um modelo perfeitamente apropriado para medir o desempenho e proporcionar o feedback necessário para assegurar que as coisas sempre fossem feitas da mesma maneira. O modelo privilegiava a imposição e o conservantismo dentro dos moldes burocráticos. Tudo era feito sob medida para a Era Industrial. E até funcionava bem para as condições da época. Mas, as coisas mudaram.
As Críticas ao Sistema
Contudo, nos dias bicudos de hoje, a ênfase ampliada para o trabalho em equipe, a liderança compartilhada e o esforço para localizar, reter e desenvolver talentos está fazendo com que esse modelo estreito e burocratizado mostre suas falhas e trincas enormes. O mundo mudou e a avaliação do desempenho precisa, pelo menos, acompanhar as mudanças para poder sobreviver.
Uma recente pesquisa feita pela SHRMPDI - Society for Human Resource Management and Personnel Decisions International