As muitas facetas
No entanto a autora em sua primeira parte destaca o que é o letramento e alfabetização e quando esses dois processos começaram a dar ênfase no campo educacional. Em meados dos anos de 1980 que se dá simultaneamente a intensão do letramento no Brasil na França e em Portugal, deu se inicio a palavra alfabetização nos Estados Unidos e na Inglaterra no final do séc. XIX. Podemos dizer que ler no passado era visto de maneira simplista, ou seja, só aprendia a ler através da decodificação de grafemas (escrita) fonema (fala). Transformar o ser humano em letrado é ler na vida e na cidadania é muito mais que isso é escapar da literalidade dos textos interpreta colocar a criança a enxergar o texto com outro olhar levá-ló a discutir socialmente. Um ponto importante para letrar, é saber que há distinção entre alfabetização e letramento, entre aprender o código e ter a habilidade de usá-lo. Ao mesmo tempo em que é fundamental entender que eles são indissociáveis e têm as suas especificidades, sem hierarquia ou cronologia: pode-se letrar antes de alfabetizar ou o contrário Magda Soares (1978).
Para ela, essa compreensão é o grande problema das salas de aula e explica o fracasso do sistema de alfabetização na progressão continuada. “As crianças chegam ao segundo ciclo sem saber ler e escrever”.
Para Freire, toda prática de alfabetização é uma prática conscientizadora que permite ao sujeito, por meio da leitura do mundo e da palavra, ir paulatinamente transformando sua consciência ingênua em consciência