As mudanças no modelo familiar tradicional e o afeto como pilar de sustentação destas novas entidades familiares

AS MUDANÇAS NO MODELO FAMILIAR TRADICIONAL E O AFETO COMO

PILAR DE SUSTENTAÇÃO DESTAS NOVAS ENTIDADES FAMILIARES

INTRODUÇÃO

A autora visa, em seu estudo, demonstrar mudanças que ocorreram no modelo

familiar tradicional, focando o afeto como novo pilar de sustentação destas

novas entidades familiares.

Essa evolução social trouxe também alterações na legislação, diretamente

voltadas a familia. Estas mudanças trouxeram a tona um novo conceito de

familia, denominado eudenomista, que prima pelo afeto entre os integrantes da

familia.

A nova realidade no conceito de familia, que trouxe a tona um pais de

Estado Liberal, surgiu também na Constituição Federal de 1988, que abriu

caminho para a regulamentação de novas comcepções de familia, instaurando

igualdade entre homem e mulher, e também abrindo precedentes para o

reconhecimento da união homoafetiva como uniões estáveis.

1 . CONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA BASEADA NO AFETO

Para chegar ao conceito de familia que hoje se faz vigente na sociedade, e é

adotado pela Constituição Federal de 1988, primeiro é preciso comentar essa

evolução.

Na familia que era regulamentada pelo código civil de 1916, por exemplo, a

dissolução do casamento era vedada, e a chefia dessas familias era do marido

e da esposa, com os filhos em posição inferior, ou seja, nesta familia a vontade

do homem vinha acabar a se tornar a vontade familiar. O filho ilegitimo, aquele

tido fora do matrimonio, não poderia fazer parte da familia

E o único modo de dissolução desse casamento, seria o disquite, mas mesmo

assim o vinculo juridico se mantinha para sempre.

Nas ultimas decadas, muito mudou, criando novas formas de familia, que não

são mais equiparadas à tradicional família patriarcal.

Mas só a partir da Constituição Federal de 1988, é que esta