As lutas sociais no campo e o estado de compromisso
No engenho Galiléia, ”moradores" ou arrendatários submetidos a formas de pagamentos arcaicas, pediram ao fazendeiro permissão para organizar uma cooperativa funerária. A grande demanda no mercado de açúcar nos anos 50, consequentemente, houve um aumento na exploração do trabalhador que na metade do século foi substituindo os escravos e viabilizaram essa relação de renda-em-trabalho em destaque e um aumento excepcional na pobreza, a cooperativa funerária era um indicio desse fato. Porém, o filho do fazendeiro abriu os olhos do pai para uma possível organização dos pobres e de fato foi instrumento que imobilizou os camponeses quando o dono resolveu retomar as terras. Os revoltosos procuraram o advogado Francisco Julião que sugeriu aos trabalhadores recorrerem à Lei do Inquilinato, sendo foreiros na fazenda poderiam ter seus direitos assegurados pela lei.
A definição da chave de leitura dos acontecimentos em várias regiões rurais do país foi colaborada pela polarização política da época. A presença do partido comunista interferiu e muito no campo, sua presença nas lutas camponesas tornou-se visível em vários pontos do Brasil. Contudo, antes que se indicassem novos protagonistas na historia, trabalhadores que vinham do Maranhão para Goiás se instalaram em Trombas, já com inúmeras grilagens ocorridas na região, os migrantes tornaram-se posseiros e os grileiros tentavam convencê-los a assinar