As linhas da psicologia
A psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Através de conversas com estes pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a Psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras, e atualmente há diversas escolas.
O método básico de Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência através da análise da livre associação. O analisante numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos, e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisante torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos a partir de suas associações. Escutando o analisando, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro.
Comportamental
O termo Behaviorismo foi utilizado inicialmente em 1913 em um artigo denominado “Psicologia: como os behavioristas a vêem” por John B. Watson. “Behavior” significa “comportamento” e ele definiu como: “Um ramo experimental e puramente objetivo da ciência natural. A sua meta é a previsão e controle do comportamento…”. Watson postulava o comportamento como objeto da Psicologia.
O Behaviorismo nasceu como uma reação à introspecção e à Psicanálise que tentavam lidar com o funcionamento interior e não observável da mente.
Esta teoria psicológica também é chamada de comportamentalismo ou condutismo. A postulação de Watson decorreu em função dos estudos experimentais sobre o comportamento reflexo efetuados por I. Pavlov e dava à psicologia a