As leis da física e os desenhos animados na educação científica
*Marcello Secco [marcellosecco@terra.com.br]
Ricardo R. Plaza Teixeira [rrpteixeira@bol.com.br]
Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Os desenhos animados conseguem cativar qualquer pessoa que esteja à frente da televisão, seja uma criança, um jovem ou até mesmo um adulto. Nenhum deles discordaria em afirmar que o entretenimento e diversão são uma das principais funções dos desenhos. Por outro lado, muitas dessas mesmas crianças, jovens e adultos, por mais que se interessem pelos mistérios da ciência ou pela forma como “funciona” a natureza, não terão o menor problema em dizer que entretenimento e diversão não fazem parte de uma autêntica aula de física.
Esta pesquisa envolve a interface entre Física e Arte. A Física trabalha com a parte precisa e objetiva da realidade, enquanto a Arte se preocupa com a dimensão da percepção psicológica do mundo. Sendo assim, podemos considerar os desenhos animados como uma manifestação artística que tem o objetivo de divertir e entreter, mas não possui nenhum compromisso com a realidade e os fatos verídicos. Por essa razão os desenhos animados podem transmitir informações errôneas às crianças que ainda não possuem visões de mundo plenamente desenvolvidas. Essas noções inverossímeis podem perdurar até a vida adulta, sendo corrigidas somente mais tarde no processo de educação. Entretanto os desenhos quando utilizados corretamente podem funcionar como uma poderosa ferramenta didática, fornecendo a ponte entre a vivência do aluno e o conteúdo a ser desenvolvido, tornando dessa maneira a aula mais atrativa e fazendo com que o professor consiga interagir com o aluno.
Este projeto de iniciação científica tem por objetivo unir os agradáveis desenhos animados com a temível e odiada física, apresentando cenas a partir de desenhos animados e com elas explicando uma série de fenômenos físicos, de forma didática e que