As Interpreta Es Do Poder Imperial Em Roma

Texto: As representações do poder imperial em Roma entre o Principado e o Dominato.
A partir do contexto apresentado texto: As representações do poder imperial em Roma entre o Principado e o Dominato, pode-se afirmar que representação é uma ideia-chave da ciência política, podendo ser dividida em três partes: a Sociedade, o Poder e a Representação. A representação é um vinculo entre a sociedade e o poder, como a política, que diz respeito a instituições representativas, ou seja, uma sociedade representada junto ao poder. Tais representações são de suma importância para o estudo do poder imperial, analisada através de imagens naturais diversificadas como textos, esculturas, moedas, estátuas, pinturas, produções arquitetônicas e documentos históricos. Essas representações são concebidas, idealizadas, inventadas e produzidas pela sociedade, a tudo o que foi imaginado, sonhado, planejado, visto e não visto por aqueles que nesta sociedade viviam. Textos e analises são criados a partir das imagens concebidas, são entendidos como discurso de um contexto histórico-cultural, gerando conhecimento aberto. As imagens são assim consideradas como mecanismos criadores de pensamento. A forma como eram representados os imperadores é a chave para entender como era concebido o seu poder. A imagem imperial (entendida aqui como transcrito publico) se confunde com o sistema de poder praticado no império romano. O transcrito público cumpre a tarefa de seduzir e persuadir os subordinados de acordo com que aquele governante é o indicado. A imagem do império, constantes em moedas, estátuas, pinturas e etc., era uma forma de propaganda visual do governante. A construção de uma nova representação de Roma teve de ser elaborada fora do ambiente do sistema republicano do governo, em práticas relacionadas ao poder, sintetizando: em torno do princeps. Por meio dele, as elites de Roma tinham a intenção de manter o Imperiume reviver ideais de res publica, seria preservar a sua base mediante a