O Fim Do Mundo Antigo
Baseado contexto apresentado nos textos “O fim do Mundo Antigo em debate: da crise do século III a antiguidade tardia” e “O fim do Mundo Antigo: Uma discursão historiográfica” é afirmativo que o Principado (primeira fase do império romano), habitualmente designado como “Alto Império” ou “Período da Paz Romana” elege a dinastia dos Antonimos (96-192) como o ponto máximo em termos de desenvolvimento politico, artístico e cultural. Essa fase, muitas vezes tratada como “esplendida”, sucedida entre períodos da dinastia dos Severos (193-235) e da Anarquia Militar (235-284), que costumam carregar o rotulo de “Crise do Século III”. O Dominato (ultima fase do império romano) intitulada “Baixo Império”, ou como termo usual entre nós “Antiguidade Tardia” são Denominativos que exprimem entre si uma perspectiva particular de interpretação dos acontecimentos característicos do ultimo século do Império Romano. Principado e Dominato são duas faces de um mesmo regime politico, no caso a Monarquia Romana. Sendo assim, Principado seria o sistema político ideológico de teor monárquico que vigorou nos dois primeiros séculos da Era Imperial, tendo como principais características a concentração de poderes politico-juridicos, o príncipes e o imperador, baixo nível de burocratização entre outros. Já o Dominato constituiria um sistema marcado por uma intervenção mais intensa e direta a casa imperial sobre as instituições públicas, pela expansão sem procedentes da burocracia, pelo esvaziamento da noção de cidadania dentre outras características. Herodino e Dion Cássio nos permitem recuperar o ponto de vista pagão sobre a crise no império romano, assim como outros autores cristãos nos oferecem outros elementos pra reflexão. Baseado nas fontes cristãs, as variáveis que revelam a ruina e o envelhecimento de Roma são mutatis mutandis as mesmas citadas pelos autores pagãos. Para ambos os grupos, o pressentimento