As Grandes Etapas Históricas dos Direitos Humanos
A consciência de que novas regras de convivência devem ser criadas vem com a experiência. Ao longo de massacres e mortes, as pessoas viam-se horrorizadas e cada vez mais exigindo vida digna a todos, unificando a humanidade.
Este processo só seria possível com invenções tecnológicas, ou solidariedade técnica, que deixaria os meios de convivência mais palpáveis, pela afirmação dos Direitos Humanos, ou solidariedade ética e a solidariedade Humana, que podia atuar dentro de cada grupo, no relacionamento entre grupos e entre as sucessivas gerações.
Davi, rei de Israel de 996 A.C a 963 A.C, foi o primeiro monarca a se ver como submisso às leis criadas por autoridade superior, uma vez que os outros se viam como figura divina.
A criação de instituições democráticas em Atenas no século VI A.C retomou a limitação do poder do governo, de modo que o povo teria participação ativa nas funções governamentais, elegendo a soberania, tomando decisões políticas, julgando dirigentes políticos e réus e vetando propostas de leis. As leis deveriam ser cumpridas de forma rigorosa e tinham respeito quase religioso.
A república romana, por sua vez, limitou a atuação do poder unificando três formas de governo: Os cônsules ficariam com a monarquia, o senado seria tipicamente aristocrático e o povo, democrático. Tanto o senado, quanto o povo tinham poderes de vetar decisões tomadas pelo consulado.
A Idade Média, que acabou derrubando a democracia ateniense e a república romana, foi marcada pela disputa entre o clero e a nobreza pelo poder e por privilégios, pelo feudalismo e pela disputa popular por liberdade. Além disso, houve a instauração da burguesia e das cidades comerciais, que geraram desigualdades sociais não mais determinadas pelo direito, mas pela alta concentração de renda na mão dos mercantis.
A Idade Média trouxe com ela avanços tecnológicos no campo, nas indústrias e na arte da