as grandes cidades e a vida do espirito
Aluna : Ailana S dos Santos Arquitetura e Urbanismo 11.2
“Os problemas mais profundos da vida moderna brotam da pretensão do individuo de preservar a autonomia de sua existência frente à superioridade da sociedade, da herança histórica da cultura exterior e da técnica da vida...”.
O ser humano precisa, onde quer que se encontre, se sentir único e especial, reconhecido por suas particularidades.
Numa cidade pequena ele se sente mais realizado nesse aspecto, não totalmente, pois nunca chegara ao ponto de total realização (outra característica quase que geral), mas ali, todos , ou praticamente todos o conhecem, sabem seu nome e suas realizações, e consequentemente, para sua revolta, também sabem e falam de seus insucessos. Mas ali ele é único, e isso é importante para seu ego.
Já na grande cidade ele é apenas mais uma peça do sistema, importante para seu funcionamento, porem substituível e irreconhecível. Talvez esse seja o motivo para que alguns moradores das metrópoles extremizem tanto sua aparência física e seus hábitos com o intuito de serem notados e se sentirem únicos. Queremos ou mesmo precisamos nos sentir diferentes e especiais. O sentimento de “apenas mais um grão de areia” expresso pelo autor nos causa inquietação e nos deprime. Alguns se contentam em serem especiais para a família, outros no trabalho, ou alguns tem essa necessidade tão maior que buscam esse reconhecimento em esferas mais abrangentes como a politica ou a fama pela televisão.
Pensando assim, seria esperado que o morador das grandes cidades interagisse com o maior numero de pessoas, fizesse amizade e se esforçasse para ser lembrado sempre que possível, mas essa não é a realidade. Temos também um instinto de preservação e proteção própria que nos faz ficar, às vezes não só com um pé, mas com cinco pés atrás, quando o assunto é travar relações interpessoais. A vida na metrópole é agitada, rápida e às vezes muito perigosa, e