as fronteiras da africa
O Imperialismo Europeu e a Fragmentação Territorial da África
Os inúmeros choques causados pela exploração comercial e pela divisão do território explicam a fragilidade dos estados nacionais africanos. A demarcação das fronteiras não respeitou as populações nativas. A ação dos colonizadores combinada a outros fatores, resultou em diversos problemas econômicos, sociais e territoriais, tais como:
Impedimento de um desenvolvimento autossustentado pelos próprios povoados e comunidades africanas;
Formalização da partilha do território em áreas de domínio europeu pelo Congresso de Berlim
Grande exploração de minérios para exportação
O escoamento de recursos naturais visava o abastecimento das indústrias europeias.
O Redesenho do Continente
A retirada das potências europeias do território africano foi ocasionada pela situação econômica após a Segunda Guerra Mundial. Essa situação desencadeou um verdadeiro redesenho do continente africano, além da consequente disputa pelo poder. Estados corruptos, liderados por elites tribais implantavam projetos de industrialização e modernização com mão de ferro e forte controle estatal. Paralelamente a essa política, alguns intelectuais africanos defendiam o reordenamento das fronteiras, com o qual visavam a uma união que levasse a estabilidade entre os povos e à prosperidade do continente. Porém, a maioria dos primeiros líderes prometiam não interferir nas fronteiras dos estados vizinhos, mantendo a confusão estabelecida na Conferência de Berlim. A política de não interferência gerou grandes instabilidades e graves conflitos. Atualmente, algumas potências econômicas regionais buscam consolidar sua influência sobre os demais países