as diversas formas de compreender a realidade
Há várias maneiras de abordarmos a realidade, a saber:
1. O conhecimento do senso comum.
É o conhecimento que o homem adquire na vida cotidiana sem fundamentação teórica, sem nenhum questionamento crítico. A realidade – para este homem – é repleta de crenças, superstições, mitos e etc. que nunca são refletidos, pois parecem sempre óbvias, independentes de pensamentos sistemáticos. O conhecimento brota das experiências (cotidianas) vividas e repassadas por outras pessoas, como conhecimentos transmitidos de geração em geração sem investigações minuciosas. É um saber espontâneo, “empírico”, adquirido em nossa atividade diária. É um saber restrito ao homem comum que o formulou ou restrito ao meio natural em que este vive por isso não há qualquer possibilidade de se estabelecer conexões entre um fenômeno apreendido e o outro. É um conhecimento superficial e assistemático uma vez que o homem do senso comum ao aceitar os dados imediatamente observados não procura explicá-los cientificamente, até porque ignora o conhecimento científico.
2. O conhecimento religioso.
Diz Cassirer(1987) que entre todos os fenômenos da cultura humana, o mito e a religião para se manterem vivos, baseados em dogmas, que são aceitos pela fé e que não podem ser provados e nem admitem crítica independem do logos. Todavia, o pensamento religioso, não se opõe necessariamente ao racional ou filosófico. Na Filosofia Patrística, santo Agostinho já afirmava que a razão sozinha não pode compreender os mistérios da fé (creio para compreender); entretanto estes mistérios não contradizem, mas completam e aprimoram a razão. Todas as religiões são experiências de fé e de esperança. É por isso que uma das primeiras e mais importantes funções de todas as religiões mais elevadas foi descobrir e revelar o Santo, o Sagrado e o Divino.
3. O Conhecimento científico