As diferenças entre o shareholder e stakeholder
É um modelo muito usado no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, onde as empresas cotadas em bolsa possuem um capital disperso por um grande número de acionistas. Os shareholders são os investidores que avançam o capital aos gestores de uma empresa. Estes por sua vez gerem o dinheiro dos shareholders de acordo com as deliberações dos mesmos. Este modelo passa por uma delegação de poderes do acionista no administrador. Esta interação entre shareholders e administradores torna estes últimos vulneráveis aos resultados que possam advir da sua gestão. Sendo a sua função, a de maximizar o retorno no investimento dos shareholders, estão também, sujeitos à avaliação destes no que respeita ao seu desempenho. A competitividade dos mercados leva a que os cargos do administrador sejam efêmeros e sujeitos a grande pressão. O que obriga a um cuidado redobrado na definição de estratégias para satisfazer as necessidades dos shareholders, sob pena de virem a ser substituídos. A teoria de Shareholders é muitas vezes mal interpretada, sendo apontada como uma visão dos administradores à luz da qual “devem fazer tudo o que podem para criar lucro”
Stakeholder
O autor desta teoria Eduard Freeman define stakeholders como “qualquer grupo ou individuo que possa afetar ou é afetado pelo alcance dos objetivos organizacionais”.
Segundo esta perspectiva de gestão, o principal objetivo deixa de ser a criação de valor apenas para os acionistas, mas para todos os envolvidos. De acordo com esta teoria, os gestores têm duas responsabilidades: garantir que os direitos éticos dos stakeholders não são violados e equilibrar os interesses dos mesmos, quanto da tomada de decisões
Shareholder versus Stakeholder
Os modelos e teorias apresentados não podem ser vistos como fatos, isolados mas complementares. A gestão das empresas deve ser uma conjugação de forças baseada numa estratégia bem definida,