As cruzadas
O contexto histórico não era bom no período que começou as cruzadas, pois os mulçumanos tinham crescido militarmente e ocupou lugares sagrados para os cristãos, inclusive Jerusalém. Com isso a Igreja já estava dividida na parte ocidental (Igreja Católica Romana) e oriental (Igreja Ortodoxa), foi quando o oriente pede ajuda ao ocidente para reconquistar as terras, O Santo Império Romano (Igreja ocidental) decide ajudar a destruir os infiéis.
As Cruzadas são expedições de caráter "militar" organizadas pela Igreja Católica Romana, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Santa, que é Jerusalém, das mãos dos pagãos. O movimento estendeu-se desde o século XI até meados do século XIII (1095 – 1291 d.C). O termo Cruzadas passou a designá-lo em virtude de seus adeptos - os chamados soldados de Cristo -, serem identificados pelo símbolo da cruz bordado em suas roupas. A cruz simbolizava o contrato estabelecido entre o indivíduo e Deus. Era o testemunho visível e público de engajamento individual e militar na empreitada divina. Partindo desse princípio, podemos afirmar que as peregrinações em direção a Jerusalém, assim como as lutas travadas contra os muçulmanos na Península Ibérica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justificadas pela Igreja, através do conceito de Guerra Santa a guerra divinamente autorizada por Deus para combater os pagãos. Para os homens que não haviam se recolhido a um mosteiro, havia um meio de pagar seus pecados: a peregrinação. A peregrinação era penitência, provação, instrumento de purificação, preparação para o dia da justiça divina. As cruzadas foi a junção de diversos fatores: religiosa, social, política e econômica. Isso demonstra a influência da Igreja sobre o comportamento do homem medieval, mostram de fato a explicação das Cruzadas. A religiosidade desta época era grande, no período feudal, a Igreja pedindo participações dos fiéis e prometendo recompensa,