As crises do petróleo
Na década de 70 descobriu-se que o petróleo é uma fonte esgotável, tal afirmação elevou o preço do produto, em pouco mais de sete anos o preço do barril de petróleo praticamente triplicou.
Isso provocou o aumento do valor do produto primário de países subdesenvolvidos, superando os produtos industrializados oriundos de países desenvolvidos.
Foram vários os fatores que propiciaram a elevação do preço do petróleo, dentre eles podemos citar a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), formada pelos principais produtores de petróleo do mundo para unificar o preço do produto, promovendo um cartel internacional e controlando a oferta do produto no mercado.
O petróleo também serve como instrumento político para exercer pressão sobre as grandes potências mundiais.
Estados Unidos e Europa apoiaram Israel na guerra contra os Árabes, fornecendo armamentos, tal fato irritou os países Árabes, que utilizou o petróleo como meio de atingir as nações que apoiavam Israel, pois diminuíram a produção e elevaram os preços.
Entre as décadas de 80 e 90 várias oscilações no valor do petróleo ocorreram.
As crises do petróleo podem ser provocadas por conflitos no Oriente Médio, que limita a produção e eleva o valor. O nível de consumo de um importador interfere no preço, o que reforça a lei da oferta e procura.
Ao analisar esses fatos, que muitas vezes provocam divergências, dá para imaginar o que acontecerá quando esse recurso esgotar, pois estimativas revelam que o combustível se findará daqui a 70 anos, aproximadamente, o que forçará o homem a buscar novas alternativas de fonte de energia.
As crises do petróleo foram divididas em fases:
PRIMEIRA FASE: Em 1956 depois que o presidente do Egito na época Gamal Nasser nacionalizou o Canal de Suez até então propriedade de uma empresa