Crise do Petróleo
Após a Segunda Guerra Mundial, no ano de 1960, durante uma conferência em Bagdá, países produtores de petróleo se uniram e criaram a OPEP. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, inicialmente, era constituída pelos cinco maiores produtores: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Posteriormente, outros nove países – Catar, Indonésia, Líbia, Emirados Árabes, Argélia, Nigéria, Equador, Angola e Gabão – se tornaram membros dessa organização internacional. A OPEP incialmente manteve sua sede na Suíça, após cinco anos, foi transferida para Viena, na Áustria. A Organização foi criada como uma forma de reivindicar pela política de baixos preços que era feita pelas maiores empresas petroleiras ocidentais, mais conhecidas como ''Sete Irmãs''. Além da OPEP, uma fonte de distribuição do petróleo no mundo também era o Golfo Pérsico, localizado entre a Península Arábia e o Irã. Com exceção dos países do Irã e Iraque, os outros países com litoral banhado pelo Golfo formam o CCG (Conselho de Cooperação do Golfo).
Com o advento dos transportes no século XX, os países, atualmente são desenvolvidos, deram a largada em busca do ‘’ouro negro’’, que já tinha se tornado o principal produto estratégico na economia mundial. De um lado, as empresas automobilísticas da Europa Ocidental e Estados Unidos, enquanto do outro lado do mundo estava situado o combustível para esses mesmos automóveis, o petróleo, sendo distribuído pela OPEP e Golfo Pérsico, organizações citadas anteriormente. No final do ano de 1970, membros da OPEP se reuniram e formaram o maior cartel econômico do mundo contemporâneo aumentando os preços do barril de petróleo bruto. Esse ocorrido acarretou em uma drástica mudança nas relações de exportações do petróleo, de forma positiva para os países exportadores e de forma negativa para aqueles que dependiam dos produtores para o abastecimento desses países importadores.
Essa mudança inesperada do preço do petróleo