As cores das flores

O filme As Cores das Flores que assistimos em sala de aula, foi produzido pela ONCE (Organização Nacional de Cegos da Espanha), sendo uma organização composta de vários ministérios, vela pelo cumprimento de seus fins sociais e na progressiva adequação as transformações sociais, políticas e econômicas. Possui 25 anos de atuação nessa área, e nesse período gerou mais de 80.000 postos de trabalho para pessoas com deficiência. Criou em 1998 o FOAL (Fundação ONCE para o Atendimento das Pessoas Cegas da America Latina) e em 2007 a FOAPS (Fundação ONCE para o Atendimento de Pessoas com Surdocegueira). Desenvolve projetos com relação a pessoas cegas em 19 países, e que possui como objetivo principal: “a inclusão social e profissional das pessoas com deficiência”. No curta metragem que foi apresentado, conta a história de um garoto que não conta com o recurso visual, que frequenta uma sala de aula normal e que precisa realizar uma pequena redação sobre as cores das flores, assim como os demais colegas, a pergunta que se faz é: Como ele faria isso sendo cego? A partir daí, ele procura por meios das histórias que sua mãe conta, os dados que seus amigos falam e pesquisas realizadas na internet sobre as flores, porém não se satisfaz com os resultados obtidos, pois não pode observar ou entender essa realidade que dizem, muito menos com as dicas que seus amigos lhe davam por se tratar que de modo a todos terem as mesmas respostas. Nesse ponto é apresentado o lado que todo professor deve observar e procurar realizar com eles. Ele em um passeio observa o canto dos pássaros e passa a identifica pelo assovio dos pássaros a assimilação e significado para as cores e dar sentido ao seu trabalho escolar, ao falar sobre “flores cor de pássaro, flores cor de abelha” ele apresenta outras formas de compor a experiência de mundo que vive e pensa em outros recursos para a definição das cores. No quesito incentivo o filme nos mostrou o quão rico é o mundo das novas descobertas