As contribuições de darwin ao behaviorismo

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Skinner possibilitou o desenvolvimento de uma ciência do comportamento, o que trouxe uma compreensão maior a todos a respeito deste e também tornou possível melhores condições de vida ao homem.
Contudo, cada época esta inserida obrigatoriamente em um meio que é possuidor de um foco, valores, relevâncias e contradições. Até o século XVII o ambiente era considerado nada mais do que o lugar em que coisas acontecem. Mais tarde, Descartes veio com o propósito de atribuir um papel ativo ao ambiente com a noção de reflexo.
A partir desse ponto de vista, foi demostrado que o ambiente exercia diversos estímulos, e desse modo, o organismo produzia uma resposta a determinado estimulo. Mais adiante, Pavlov expandiu esse pensamento ao mostrar como nossos reflexos podiam ser estabelecidos por meio do condicionamento clássico, surgindo assim, a psicologia estimulo-resposta. Ou seja, o comportamento era agora, basicamente, uma reação aos estímulos.
Indo muito mais além, Skinner argumentou que essa ultima psicologia desconsiderava a ação do ambiente depois das respostas do organismo. Era pois, necessário examinar as consequências das ações. Thorndike foi o primeiro que formulou através da lei do efeito o papel das consequências sobre o comportamento, de modo a dizer que consequências podem fortalecer sua tendência a agir novamente da mesma maneira. A teoria darwiniana muito contribuiu para essa lei, pois trouxe ênfase na função seletiva do ambiente.
Em suma, o ambiente seleciona por meio das consequências e sua função é semelhante a da seleção natural, ou seja, o comportamento é modelado e mantido por suas consequências. Assim reconhecido, a interação entre organismo e ambiente passa a ter maior amplitude.
Essa seleção pelas consequências é exatamente o que caracteriza o behaviorismo radical. De modo que, seleção diz respeito ao processo de seleção darwiniano e consequências remete a lei do efeito. Tudo isso foi de fundamental importância para Skinner reformular suas

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