As Conseqüências da Globalização da Nova Ordem Mundial
Nas últimas décadas, o mundo tem presenciado um contínuo e intenso fenômeno de interdependência entre os diferentes países. Denomina-se globalização esta forte interligação, acentuada após o fim da Guerra Fria, e cujas bases relacionam-se à união de atividades econômicas, políticas e sociais. Tal processo, que se reflete nas mais variadas culturas, é constituído de uma economia global, que visa à integração dos mercados, privilegiando a produtividade e distribuição, dinamizando e potencializando os moldes do sistema capitalista. OS PRIMEIROS PASSOS Embora já estejamos acostumados com a rapidez com que as pessoas, empresas, governos e negócios se articulam no panorama atual, a globalização possui raízes históricas, começando, segundo alguns estudiosos (que classificam este período como primeira globalização), no século XV, em virtude da expansão marítima européia. Vale ressaltar que com as grandes navegações e principalmente com a descoberta da América, em 1492, criou-se um intercâmbio cultural e mercantil entre a Europa Ocidental e os mercados orientais e os da América. Em seguida, a organização mercantilista propiciou o surgimento de novas rotas comerciais, expandindo as trocas entre as nações. O acúmulo de capital e riquezas ao longo do tempo viria a tornar favoráveis as condições para que, na segunda metade do século XVIII, ocorresse a Revolução Industrial. Este movimento era caracterizado pelo desenvolvimento tecnológico e econômico, bem como, por uma transformação nos métodos produtivos e nas técnicas que se aplicavam a eles. Em meio a este contexto, foram intensificados os setores industriais e as exportações, o que acarretou o crescimento da globalização. No século XIX, o mundo vivencia outras mudanças efetivas para a formação de um mercado mundial integrado, em decorrência da criação das corporações multinacionais, as quais abrangiam alianças financeiras e políticas, que eram influenciadas pelo capitalismo. A