A nova desordem mundial ( resenha capitulos 1 e 2)
O primeiro capítulo vem falar da globalização, suas influências e consequências. E mostrar que mesmo antes da expressão existir, mesmo no mundo colonial, onde se tinha mão-de-obra, tudo gerava em torno de dinheiro, lucro e “evolução”. Os negros e indígenas eram escravizados, enquanto uma pequena parte da população (brancos) na época colonial tinha direitos sobre eles como se fossem mercadorias. “Mercadorias” essas que valiam muito, e eram trocadas, gerando assim um comércio. Com a revolução do fogo criou-se as ferrovias, indústrias, vindo junto com ela a globalização e depois navios a vapor, o que permitia a quem os navegava, conseguir ir para onde desejassem, sem o problema de ter que buscar certa mercadoria em questão onde quer que estivesse. O capitalismo deve muito aos combustíveis fósseis, e dai vieram as grandes indústrias, a briga pelo poder, grandes volumes de matéria em suas diferentes qualidades. Tudo passa a ser movido e removido no mundo independente da lógica de recursos naturais existente. Com o imperialismo é alarmante a devastação e desordem ecológica e social. “É a geografia do imperialismo re-geografando o mundo”
Podemos observar no segundo capítulo sobre como “tudo” no mundo gira em torno dos interesses do capital e das grandes corporações transnacionais. A ideia de uma nova ordem mundial está ligada a uma nova divisão internacional do trabalho que abrange uma reestruturação econômica do espaço mundial. O capitalismo está em constante movimento, o que ocasiona consequências como a expansão e a contração sucessiva da produção de mercadorias e na acumulação de capital por exemplo. “Mesmo reconhecendo a grande polêmica que envolve a teoria dos ciclos (para Mandel, “ondas”) do capitalismo... podemos tomar como referência a periodização mais simples apresentada por L. Harris, que distingue três grandes etapas do capitalismo: o capitalismo concorrencial, o capitalismo monopolista