As conferências da ONU são eficazes?

As conferencias são eficazes?

Desgelo dos polos, tsunamis, contaminação do solo e do ar por metais pesados, efeito estufa, todos esses desastres ambientais, assim como o desequilíbrio ambiental e poluição causada pela industrialização que estão acontecendo desde o meado do século passado, começam a ser mais frequentes no planeta. Desta forma, é necessário um olhar mais cuidadoso e maior responsabilização com o desenvolvimento sustentável, já que as conferências durante esses períodos do século XX e XXI não surtiram efeitos expressivos.
A preocupação com os desastres ambientais fez com que a ONU (Organização das Nações Unidas) criasse em 1972, na cidade de Estocolmo, uma conferência para debater, entre os países que a compunham, os problemas referentes ao tamanho populacional do mundo, a poluição atmosférica e a o uso de recursos naturais. O resultado de tal conferencia foi a necessidade da proteção e melhora do ambiente, que afetava o bem estar das pessoas e o desenvolvimento econômico em todo o mundo. 20 anos depois, ocorre mais uma conferencia, denominada Eco-92, no Rio de Janeiro, onde se tinha como objetivo o desenvolvimento social e econômico com a conservação e proteção do ambiente.
Em um espaço de tempo menor, ou seja, após dez anos da conferência ECO-92, vendo-se a extrema necessidade de novas discussões, a ONU, em 2002, realiza mais uma conferência, chamada de Rio+10, no Rio de Janeiro, com o intuito de rever aquilo que foi debatido na conferência anterior sobre desenvolvimento sustentável, mas frustrou alguns expectadores, por desviar o objetivo para um viés mais social. Já em 2012, na RIO+20, a missão foi definir os rumos do desenvolvimento sustentável nas próximas décadas em temas como segurança alimentar, economia verde, acesso à água, uso de energia.
Os desastres ambientais, objeto de debate das conferencias da ONU durante esses dois séculos (séculos XX e XXI), estão mais presentes e de forma muito mais marcantes em nosso planeta. Durante estes