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Cerca de 30.000 pessoas deslocaram-se a Istambul, tendo em vista procurar soluções para os problemas urbanos, na Conferência Habitat II. Cerca de 50.000 foram a Pequim, a fim de definir novas normas, tendo em vista o progresso das mulheres. E aproximadamente 47.000 convergiram no Rio de Janeiro, para encontrar um maior equilíbrio entre protecção do ambiente e desenvolvimento económico, na Cimeira da Terra.
Para alguns, a recente série de importantes conferências das Nações Unidas pode parecer uma mera e extravagante discussão de problemas. Mas, na sua maioria, os líderes e dirigentes mundiais consideram esses acontecimentos como um investimento, que valeu a pena, na delineação do futuro do planeta.
As Conferências têm impacte
As conferências mundiais têm um impacte a longo prazo ao:
* mobilizarem os governos nacionais e as autarquias, bem como as organizações não governamentais (ONG), para tomarem medidas sobre um problema mundial importante;
* estabelecerem normas e directrizes internacionais para as políticas nacionais; * servirem de fórum onde podem ser debatidas novas propostas e procurados novos consensos;
* desencadearem um processo de acordo com o qual os governos assumem compromissos e passam a informar regularmente as Nações Unidas da evolução da situação nesses domínios.
As Conferências abrem novos caminhos
As conferências desempenharam um papel fundamental na orientação do trabalho das Nações Unidas, desde a sua criação. Na realidade, o organismo mundial nasceu quando delegados de 50 nações se reuniram em S. Francisco, em Abril de
1945, para participar na Conferência das Nações Unidas sobre a Organização
Internacional. As recentes e destacadas conferências sobre questões relacionadas com o desenvolvimento, que deram continuidade a uma série que tivera início na década de 1970, abriram novos caminhos, em muitos campos:
* Ao contarem com a participação de Presidentes,