As condições do Abate clandestino
O ser humano possui como fonte energética a carne, seja provida do gado, de peixes, ou de aves. É necessário o consumo dessas proteínas para o corpo. Porém, o que muita gente não tem conhecimento é o processo em que esse alimento chega até nossas casas.
Se pararmos para refletir sobre tal e pesquisarmos um pouco, chegaremos a conclusão de que esses alimentos na maioria das vezes não passam por uma boa procedência nos abatedouros. Chega a dar pena dos animais que são abatidos de forma clandestina.
Não há um padrão de qualidade em nenhuma das etapas: Durante a criação do gado, o mesmo não é alimentado com uma boa ração; No processo do abate os animais chegam a um alto nível de estresse causado pelos peões, diminuindo o rendimento da carne; A forma do abate também não é nada correto – os animais muitas vezes são mortos com sequências de marteladas na cabeça – sendo uma morte lenta e dolorosa; Durante o transporte do “alimento”, a carne é jogada na caçamba da caminhonete, e transportada até a indústria para uma suposta limpeza (isso quando a carne não vai direto ao mercado).
É uma situação que vem ocorrendo todos os dias e nós devemos estar atentos ao comprar esse tipo de alimento perecível. Até mesmo denunciando na Receita Federal, e ajudando a comunidade para que todos possamos entender como funciona e assim reduzir o consumo de carnes tratadas clandestinamente, pois esse é o meio mais eficaz de se reduzir este problema: Não consumir! Ou, na melhor das hipóteses, entrar em contato com o responsável e oferecer uma proposta melhor para seu abatedouro, resolvendo a situação por completo.