As circunstâncias que motivaram o surgimento da Psicologia Organizacional
A Psicologia Organizacional tem suas raízes no final do século XIX, mas foi na primeira metade do século XX que este campo amadureceu. Para entendermos melhor é necessário compreender os acontecimentos que antecederam o processo de desenvolvimento da psicologia organizacional, a revolução francesa e a revolução industrial marcaram um período que promoveu diversas mudanças políticas e que firmou as bases para o surgimento do capitalismo, com a desestruturação do sistema feudal surgiram trabalhadores independentes que com suas próprias ferramentas construíam e vendiam seus produtos.
A ideia de trabalhador autônomo começa a desaparecer lentamente com a mediação de alguém entre o trabalho e o mercado que pudesse vender o produto, então os trabalhadores passaram a ser empregados que ainda tinham certo controle sobre o produto que dependia do ritmo do próprio operário. Essa situação se modifica com o advento das máquinas que passam a ditar a frequência do trabalho, ou seja, o homem tinha que obedecer ao ritmo de operação maquinal. Os primeiros a realizar um trabalho de psicologia organizacional foram os psicólogos experimentais que se envolveram na aplicação de técnicas de psicologia para resolver problemas em organizações.
Os trabalhos iniciais concentravam-se em questões de desempenho no trabalho e de eficiência organizacional, Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott são considerados os principais fundadores do campo e tinham como principal interesse a seleção de pessoal e o uso de novos testes psicológicos. O engenheiro Frederick Taylor foi quem mais exerceu influência sobre o campo da psicologia organizacional, ele desenvolveu o que chamou de administração científica que abordava a analise do trabalho, a seleção de funcionários correspondente às características respectivas ao desempenho no trabalho, treinamento de pessoal e remuneração dos empregados pela sua produtividade.
Outra influência no campo