As causas do sofrimento
Mas vejam, a bem da verdade, não se tratam de explicações que satisfaçam apenas mera curiosidade ou apenas uma mera consolação para aqueles que sofrem e precisam de algum tipo de explicação, como se a explicação não existisse, fosse inventada. Não se trata disso.
A doutrina espírita tem, de fato, respostas plausíveis e lógicas para as razões verdadeiras do sofrimento humano.
Quem é que gaba e pode jactar-se de dizer que não sofre? Por melhores que sejam as condições financeiras, sociais, políticas, de todo tipo, cada um de nós tem o seu sofrimento: desordem de saúdes, desordens emocionais, pessoais, dificuldades de todos os tipos de grau, problemas de nascença, problemas familiares.
Enfim, o objetivo desses comentários não é enumerar os sofrimentos humanos. O que vou comentar nesta noite trata-se de deduções e conclusões extraídas através das leituras das obras da codificação da doutrina espírita, de pesquisas e palestras diversas.
Podemos enumerar cinco razões para a explicação do sofrimento humano.
Essas cinco razões se encadeiam de tal forma e de tal lógica que, se nós realmente nos aprofundarmos nelas, vamos entender a lógica do sofrimento humano de maneira que a vida vai parecer uma coisa absolutamente natural.
Primeira razão
Sofre-se com conseqüência dos atos praticados: Nesta encarnação ou em encarnações anteriores. Naturalmente essa é uma das cinco razões. Seguindo orientações da lei de causa e efeito, lei que é de natureza, mas que é também do destino do ser humano, da conduta do ser humano. A lei de causa e efeito nos explica que para todo efeito há uma causa. E que se o efeito é inteligente, a causa é inteligente. Se o efeito obedece uma lógica, a causa também deve obedecer uma lógica.
Se sofremos hoje por alguma coisa, uma das cinco razões que pelo menos didaticamente podemos estabelecer