Ensinamentos do Budismo
Preceitos para o cotidiano
O budismo nos ensina e nos prepara para viver com firmeza, alegria e, sem vergonha ou culpa, seguir a vida em gratidão. Para isso, o budismo possui alguns preceitos, para que possamos viver sem desânimo para o nosso dia-a-dia:
Na confiança no Voto do Buda, recito o Nembutsu [Namu-amida-butsu] e vou viver com firmeza e jovialidade.
Em reverência à luz do Buda, reflito sempre sobre minha conduta e vou me esforçar para viver com gratidão.
Na escuta profunda dos ensinamentos do Buda, escolho o caminho correto e vou contribuir para a propagação do Darma.
Na alegria da compaixão do Buda, no respeito e auxílio mútuos, vou me dedicar ao bem da sociedade.
As Quatro Nobres Verdades
Muitos acham que o budismo é pessimista, e isto vem da noção precipitada da Primeira Nobre Verdade em que Buda proclama que a vida é Dukkha, normalmente traduzido como “sofrimento e dor”. Entretanto, se ouvirmos atentamente e examinarmos com cuidados as outras três Nobres Verdades – Samudaya, o surgimento ou a origem de dukkha, Nirodha, a cessação de dukkha e Magga, o caminho que conduz à cessação de dukkha – vê- se que essa compreensão é equivocada.
Dukkha
Admite-se que o termo dukkha na Primeira Nobre Verdade contém, obviamente, o sentido comum de ‘sofrimento’, mas, além disso, também inclui, de uma forma mais precisa, o sentido de ‘imperfeição’, ‘impermanência’.
Todos nós passamos por sofrimento e o mais óbvio é o sofrimento físico. Ninguém deixa de experimentar os seis tipos de sofrimentos que estão na raiz daquelas emoções negativas que flutuam pela nossa mente. Inevitável pois decorrem da natureza mesma da nossa forma física e social de vida.
Os seis sofrimentos naturais
Os quatro sofrimentos inerentes à natureza da nossa forma física são:
1. Sofrimento do nascimento
2. Sofrimento do crescimento
3. Sofrimento do envelhecimento
4. Sofrimento da morte
E dois sofrimentos inerentes à natureza da nossa convivência social: