Art6
Gláucia T. Bardi de Moraes (CEFET/PR) gtbardim@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (CEFET/PR) lapilatti@pg.cefetpr.br
Resumo
Neste estudo discute-se a influência da organização do trabalho nas vivências de prazer e sofrimento, realçando aspectos desses fatores que culminam em acidentes no trabalho.Para tanto foram realizados levantamentos bibliográficos que abordam o tema em questão.Os resultados demonstram que o trabalho pode ser fonte de prazer e sofrimento, implicando as seguintes condições: a organização do trabalho e a forma de enfrentamento do sofrimento. Palavras-chave: Organização do trabalho, Prazer e sofrimento, Acidentes no trabalho.
1. INTRODUÇÃO O homem, sujeito trabalhador, encontra-se em meio à conjuntura atual em que se desenvolvem as estruturas de trabalho prepassadas pela angustia e pelo medo, culminando em vivencias de sofrimento. Tendo em vista que, a atual organização do trabalho impõe ao individuo condições de realização das suas tarefas cotidianas de forma muitas vezes inadequada. O trabalho vem se tornando cada vez mais central na vida das pessoas, esta centralidade traz conseqüências paradoxais para a integridade física, psíquica e social dos trabalhadores. De um lado o trabalho como atividade produtiva, constituinte da identidade do homem, assumindo papel essencial para assegurar a saúde, de outro, a organização do trabalho nos quais ele se insere pode se caracterizar pela precariedade das condições e pela falta de oportunidades. As organizações com suas características impõe condições de trabalho aos seus colaboradores, influenciando no desempenho, trazendo desafios permanentes como, a necessidade de ser competitivo, os inúmeros desequilíbrios relacionados direta e indiretamente com as atuais condições de trabalho e de vida e os preocupantes índices de acidentes de trabalho. Dados da Organização Internacional do Trabalho - (OIT - 2002) mostram que em média dez pessoas