As atividades emancipadoras
A consciência do ser humano genérico jamais se orienta para o “eu”, nela, as necessidades humanas tornam-se conscientes para o indivíduo, mas sempre no âmbito da singularidade, a heterogeneidade.
As motivações do “eu” são sociais, sempre se referem a um grupo, um quadro de valores socialmente legitimados, a um conjunto de ideias e costumes, é voltada à singularidade ao “eu”, a vida cotidiana é a vida do homem inteiro, do homem que participa na vida cotidiana com todos os aspectos de sua individualidade, o homem já nasce inserido em sua cotidianidade.
A ação do homem não é só indiretamente, mas diretamente parte integrante da práxis humana em seu conjunto, o trabalho é parte significativa da vida cotidiana, a alienação não é absoluta, mas coexiste com formas de vidas alienadas.
A cultura existente à sua negação, é característica do modo do ser do cotidiano o vínculo imediato entre pensamento e ação, dando acesso à consciência humana.
A Capacidade Ética do Ser Social
A moral, ao contrário do direito, passa por um momento subjetivo de decisão individual, tendo em vista a socialização e a convivência social. A moral interfere nos papéis sociais, pelo fato do indivíduo aceitar intimamente os valores, e passa a fazer parte do seu caráter.
A moral é parte fundamental na vida cotidiana, sua legitimação implica uma aceitação subjetiva, é preciso distinguir consciência e subjetividade, pois os valores tendem a ser interiorizados acriticamente.
No campo da moral, a alienação da vida cotidiana se expressa, pelo moralismo, movido por preconceitos. Assim, o “afeto do preconceito é a fé”, a atitude de fé permite que os valores morais sejam subordinados a interesses que não permitem questionamentos.
O preconceito pode se tornar em moralismo, o moralismo é uma forma de alienação moral.
A práxis política é uma das atividades que possibilitam responder aos conflitos sociais, se a política é reduzida à moral,