As artes

As Tribos Urbanas, também conhecidas como subculturas ou subsociedades, são constituídas por pequenos grupos onde o objetivo principal é a formação de redes onde haja interesses comuns. O termo foi criado pelo sociólogo francês Michel Maffessoli, que começou a usá-lo em seus artigos a partir de 1985 e ganhou força três anos mais tarde com o lançamento do livro Le temps des tribus: Le déclin de l'individualisme dans les sociétés postmodernes, também de sua autoria.
Até mesmo antes do surgimento do termo Tribos Urbanas, era comum vermos grandes empresas focarem a divulgação de seus produtos e serviços a públicos específicos, ao invés de comunicar à grande massa. E justamente por enxergar um nicho de mercado com público específico, que a Volkswagen lançou em 1972 o SP2, veículo projetado e produzido no Brasil, que apesar de desconfortável, apertado e só caber duas pessoas, foi elogiado até mesmo pela matriz alemã, que chegou a cogitar a idéia de produzi-lo em escala mundial.
Hoje em dia, o investimento em tribos específicas não fica apenas a cargo das grandes montadoras, mas de dezenas senão centenas de fabricantes de autopeças como a Goodyear, que carrega a tradição de patrocinar diversas categorias do automobilismo nacional há muitos anos.
O automobilismo no Brasil é muito mais que um esporte. Acabou por se tornar uma cultura, pois é muito comum pais e filhos assistirem juntos corridas de várias modalidades
O que faz três mil pessoas, 100 equipes e pilotos participarem de uma prova de arrancada no meio da Amazônia? A paixão pelo automobilismo, em especial a modalidade arrancada, que é a que mais cresce em todo Brasil. Tomando como base, os números desse esporte em total ascensão, é que vamos revelar um pouco sobre
O arrancada não tem o mesmo glamour da Fórmula 1, nem o mes¬¬mo poder de exposição da Stock Car e tam-bém não paga salários milionários aos pilotos. Mas a paixão dos fãs por carros preparados e pelo cheiro dos pneus “queimando” o asfalto é