Artroscopia
ARTROSCOPIA NO TRATAMENTO DA TENDINITE CALCÁRIA REFRATÁRIA DO OMBRO
INTRODUÇÃO:
A tendinite calcária é uma das afecções mais comuns do manguito rotador, acometendo, principalmente, pacientes entre 30 e 50 anos, com incidência maior no sexo feminino. Por ser autolimitada, a tendinite calcária deve ser tratada, inicialmente, de modo conservador com antiinflamatórios e reabilitação. A progressão dos sintomas e a ausência de melhora da dor são indicações para outras modalidades de tratamento: aspiração percutânea, ondas de choque, remoção cirúrgica aberta ou artroscópia. Por ser autolimitada, a tendinite calcária deve ser tratada, inicialmente, de modo conservador com anti-inflamatórios e reabilitação. A progressão dos sintomas e a ausência de melhora da dor são indicações para outras modalidades de tratamento: aspiração percutânea, ondas de choque, remoção cirúrgica aberta ou artroscópica.
OBJETIVO:
Avaliar os resultados obtidos com o tratamento artroscópico de pacientes com tendinite calcária refratária do ombro e correlacionálos com a acromioplastia associada.
METODOLOGIA:
Trata-se de um estudo transversal, em que 55 pacientes com tendinite calcária do ombro, resistentes ao tratamento conservador, foram submetidos à ressecção da calcificação por via artroscópica. Todos foram operados pelo mesmo cirurgião. O seguimento variou de 12 a 70 meses (média de 31 meses).A média de idade foi de 42 anos, variando de 30 a 64 anos; 44 pacientes eram do sexo feminino (80%), sendo 37 ombros direitos (67,27%), com dominância em 63,63% dos casos. A dor foi o principal sintoma; o tempo decorrido entre o início dos sintomas e a artroscopia foi, em média, de 38 meses, variando de cinco a 120 meses. A “lesão em framboesa”, que corresponde a uma mancha vascular (hiperemiada) na face articular do tendão supraespinal, foi encontrada em 56 % dos pacientes.
Quanto aos tendões acometidos, o supraespinal em 42