artropodes serrapilheira
Henrique Chagas1, Karina Ramos1, Maíra Sagnori1, Patrícia Bueno1
1Universidade Estadual de Santa Cruz, PPG em Ecologia e Conservação da Biodiversidade. Rodovia Ilhéus-Itabuna Km 16, Salobrinho, 45562-000, Ilhéus, Ba, Brasil. gauchaoceano@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
A complexidade e heterogeneidade de habitat relaciona-se com o aumento da diversidade de espécies, considerando que a composição de comunidades depende de componentes da estrutura da vegetação (MacArthur & MacArthur, 1961). Complexidade descreve o desenvolvimento dos estratos verticais dentro de um habitat, enquanto heterogeneidade reflete a variação horizontal na fisionomia. Um ambiente complexo não será necessariamente um ambiente heterogêneo, mas terá muitos estratos de vegetação com alta densidade de folhagem (August, 1983).
A fauna de artrópodes terrestres compõe um grupo importante para florestas tropicais sendo eficazes na ciclagem de nutrientes e degradação da matéria orgânica (Kremen et al 1993; McGeoch & Chown, 1998).
A heveicultura (monocultura de seringa – Hevea brasiliensis) presente no Baixo Sul da Bahia pode atuar como uma boa matriz de transposição florestal para espécies até certa escala (Rizzini, 1995). As plantações de seringa da empresa Michelin encontram-se sob dois principais regimes de manejo: (a) retirada total da vegetação do sub-bosque uma vez por ano com aplicações de herbicidas e inseticidas; (b) manejo de baixo impacto, onde a retirada da vegetação é restrita às linhas por onde os trabalhadores se deslocam, favorecendo o crescimento entre as linhas de seringa de uma capoeira jovem, além das plantações abandonadas caracterizadas pelo desenvolvimento de arbustos e arvoretas.
O presente estudo teve como objetivo analisar a composição de artrópodes terrestres em seringais com diferentes estruturas de vegetação.
MATERIAIS E