Estudo sobre decomposição de serrapilheira
ENGENHARIA AMBIENTAL
Prof.ª Dr.ª Renata Fracacio
2º RELATÓRIO: ECOLOGIA GERAL E APLICADA – DECOMPOSIÇÃO
Ana Cláudia Vilas Boas
Antonio Augusto Azevedo Jr.
Gabriel Baptista Arruda
Juliana Zanguettin Pereira
Maria Clara Onias Alves Pereira
Mayra Favero
Sergio Rodrigues de Mello
Sorocaba
Novembro – 2011
Introdução
A serrapilheira é a camada de matéria orgânica em fases diferentes de decomposição que cobre o solo e está presente em todos os ambientes de floresta, sendo constituída principalmente por folhas que caem das árvores naturalmente. A produção de serrapilheira e a devolução de nutrientes em ecossistemas de floresta constituem a via mais importante do ciclo biogeoquímico.[1] Através desse ciclo, as árvores sintetizam matéria orgânica por meio da fotossíntese, reciclando os nutrientes em solos altamente intemperizados, nos quais a biomassa vegetal é o seu principal reservatório.[2] Assim, a velocidade de decomposição da serapilheira é um mecanismo de controle no processo de ciclagem de nutrientes.[3]
Figura 1: Acúmulo de serrapilheira em uma Reserva Florestal em Chapecó – SC (AZEVEDO, A. Augusto)
As coberturas vegetais formam uma camada espessa de serrapilheira sobre o solo pela deposição de sua parte aérea, com vários estratos de matéria fresca ou em decomposição, que abriga uma população diversificada da fauna edáfica. Essa fauna terrestre contribui com a decomposição de resíduos orgânicos.[4] A fauna do solo é afetada por fatores como qualidade da matéria orgânica, pH, temperatura, umidade, textura, cobertura vegetal, bem como as práticas agrícolas que promovem alteração na abundância de organismos e diversidade de espécies, podendo representar uma alteração das próprias características do solo[5], e a perda desses organismos do solo pode retardar o processo de decomposição. A grande diversidade de artrópodes terrestres que a