Artimanhas de um Gasto Gato
Destaque exemplos de neologismo (invenção de palavras) e discorra sobre sua importância no poema. Resposta: O termo “gatografia” foi usado no poema pela autora para dar ênfase ao tema, uma vez que a mesma não tem muitos conhecimentos em relação aos felinos, em específico, aos gatos. Portanto, a autora fala em “gatografia” para reforçar a ideia de que não saberia como os gatos se expressariam através da escrita. A segunda criação da autora é a palavra “hipopotas” para se referir a fêmea do animal hipopôtamo que no mundo animal não existe, por se tratar de um substantivo epiceno. Mas a autora usa de tal neologismo para deixar mais descontraído o leitor e também para acentuar cada vez mais a sintetização das palavras pátrias que é uma tendência entre nós brasileiros. Por fim, a autora usa o termo “hopogato” para se referir a uma nova espécie de animal que surgiria da junção do hipopôtamo com o gato. A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear? Resposta: O verbo criado pela autora para simbolizar a nomeação constante do ser humano e criação de seres e coisas é “arco-irisar”, quando ela fala em “deixar arco-irisado esse meu salto.” Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred Prufrock? J. Pinto Fernandes?” Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que aparece no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar são ações de que tipo: reias ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção dada pela poetisa? Resposta: Tendo em vista os verbos citados e o contexto da poesia, pode-se concluir que ambos tratam-se de uma literatura ficcional, uma vez que a mesma provoca a imaginação, povoando de sonhos a vida