Artimanhas de um gasto gato
TRABALHO EM GRUPO - TG
Aluno:
Rodrigo D’Alessandro Girardi Bizarro RA 1228681
POLO SANTANA – SP
Março de 2015
TRABALHO EM GRUPO (TG)
Curso: Letras
Turma: 2012
Professora: Ana Lucia Machado da Silva
Artimanhas de um gasto gato
a) Destaque exemplos de neologismo (invenção de palavras) e discorra sobre sua importância no poema.
Resposta: A autora usou no poema o termo “gatografia” para dar ênfase ao tema, uma vez que não tem muitos conhecimentos sobre felinos, no caso, os gatos. “Gatografia” reforça a idéia de que a autora não saberia como os gatos se expressariam através da escrita. Outra criação da autora é a palavra “hipopotas”, referindo-se a fêmea do animal hipopótamo, que no mundo animal não existe, trata-se de um substantivo epiceno. A autora usa de tal neologismo para deixar o leitor descontraído e para acentuar a sintetização das palavras pátrias que são tendências entre nós brasileiros. O termo “hopogato” foi usado pela autora para se referir a uma nova espécie de animal que surgiria da junção do hipopótamo com o gato.
b) A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear?
Resposta: “Arco-irisar” foi o verbo criado pela autora para simbolizar a nomeação constante do ser humano e criação de seres e coisas, quando a mesma fala em “deixar arco-irisado esse meu salto”.
c) Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred Prufrock? J. Pinto Fernandes?” Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que aparece no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar são ações de que tipo: reais ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção dada pela poetisa?
Resposta: Analisando os verbos citados e o contexto da poesia, percebemos que se trata de uma literatura ficcional, nos dois casos, uma vez que provoca a