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O homem tem uma vida física e através da educação, da experiência, dos sentidos, do instinto de conservação, aprende o que é bom e o que é mau para sua vida biológica. Mas o homem também sabe que não é apenas animal.
Há mais ou menos dez mil anos atrás, no período neolítico ocorreu, para os hominídeos, uma verdadeira revolução cultural. Os homens passaram, com o progresso das técnicas agrícolas e pastoris, a deixar o nomadismo e se tornaram sedentários. Fabricavam utensílios de pedra polida, de cerâmica e com o tempo de cobre e bronze que é uma liga, (fundição) de cobre e chumbo.
Há cinco mil anos atrás apareceram às civilizações que os historiadores passaram a chamar de civilizações fluviais, pois ficavam as margens dos grandes rios (Tigre e Eufrates na Mesopotâmia, Nilo no Egito, Indo e Ganges na Índia, etc.). Eram civilizações teocráticas com poder absoluto dos governantes que se diziam de origem divina.
O Estado controlava a produção agrícola, arrecadava impostos, criava exércitos, construía obras, pontes, diques, monumentos funerários, templos e outros, tornando-se cada vez mais centralizador e poderoso craseando daí a importância dos diligentes e dos altos funcionários do governo e sacerdotes. Surgia uma elite privilegiada pertencente à administração dos negócios, a grande massa da população se ocupava da produção propriamente dita. Entre os últimos estavam os escravos (sempre em grande número, pois era