Artigo
Autoria: SILVETE NUNES DA SILVA (CRESS 3930/Pr.), formada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/Pr. em 1997, Assistente Social da Fundação de Ação Social do Município de Curitiba – FAS, servidora pertencente à Regional Portão – CRAS Guaíra, residente e domiciliada nesta, sito Avenida da República nº 6620, aptº 22, bloco 02, Bairro Guaíra, telefones para contato (41) 9929-5998 ou 3229-9672, e-mail: silvete2@hotmail.com
RESUMO
A prática aqui relatada foi desenvolvida no CRAS Guaíra, equipamento que operacionaliza a Política de Assistência Social no âmbito de abrangência do Núcleo Regional Portão, sob o gerenciamento da Fundação de Ação Social. Esta experiência objetivou refletir sobre a afetividade, a cultura, a educação a mudança de hábitos e atitudes na vida cotidiana do idoso, substituindo a inatividade pela atividade, o isolamento pela convivência, o ócio pelo lazer. Favoreceu o contato interpessoal, sendo desenvolvida a sociabilidade e a criatividade, a autoestima e a quebra do isolamento do idoso. Percebendo tal resultado, viu-se a necessidade de registrar a experiência, para que não se perca no tempo ou na memória.
Palavras chaves: idoso, prevenção, isolamento, contato interpessoal.
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, que vem adquirindo características peculiares no Brasil, dada a velocidade com que se instala. É um fenômeno interessante, que rompe com a imagem de que formávamos um país jovem, com população jovem, e que o problema do envelhecimento era assunto dos países desenvolvidos, considerados de primeiro mundo. Entretanto, os dados vêm nos mostrar que não é essa a realidade que se instalou no país.
Segundo os padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil, hoje, já pode ser considerado um país estruturalmente envelhecido. O Instituto Brasileiro de