Artigo

LEI SECA
DESAFIOS DE SC

SIDNEI SCHMIDT

O País foi sacudido por uma decisão judicial sobre a Lei Seca que muitos interpretaram que ela havia perdido sua força no combate de salvar vidas, o que não era verdadeiro, porque toda a parte da punição administrativa não foi questionada, ou seja, multa de R$957,70, suspensão de 01 ano da carteira de motorista e curso de reciclagem, efetivamente não existe impunidade, mas sim a falta da aplicação da Lei, até porque temos que entender o raciocínio de quem bebe e dirigi um veículo automotor nas vias publicas, ele não tem preocupação nesta conduta pela falta de percepção de uma efetiva fiscalização de trânsito no dia a dia nas vias de SC.
A afirmação acima esta amparada por dados do Ministério da Saúde que realizou uma pesquisa nas capitais brasileiras através da “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas” realizada em 2011 por telefone com 54.144 pessoas que perguntava se as pessoas dirigiam após a ingestão de bebidas alcoólicas, vindo a apontar como campeã Florianópolis/SC com 9,6 mais que o dobro que a média nacional e a faixa etária onde o hábito se mostra mais frequente e entre pessoas de 25 a 44 anos de idade.
Estes dados apontados na pesquisa acendem o alerta em SC que necessita de uma reação para diminuir o numero de vitimas em solo catarinense, é bom lembrar que desde 2009 quando começou a realizar as operações da Lei Seca o Rio de Janeiro vem colhendo os frutos da diminuição do numero de mortes a cada ano.
Como se vê, não precisa criar uma nova formula para salvar vidas em SC, é só aplicar a Lei.

Especialista de Trânsito